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Friday, May 10th, 2024
the Sixth Week after Easter
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Read the Bible

Almeida Revista e Corrigida

Lucas 8

1 E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele,2 e tambm algumas mulheres que haviam sido curadas de espritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saram sete demnios;3 e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.

4 E, ajuntando-se uma grande multido, e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse por parbolas:5 Um semeador saiu a semear a sua semente, e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho e foi pisada, e as aves do cu a comeram.6 E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que no tinha umidade.7 E outra caiu entre espinhos, e, crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;8 E outra caiu em boa terra e, nascida, produziu fruto, cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, que oua.9 E os seus discpulos o interrogaram, dizendo: Que parbola esta?10 E ele disse: A vs vos dado conhecer os mistrios do Reino de Deus, mas aos outros, por parbolas, para que, vendo, no vejam e, ouvindo, no entendam.11 Esta , pois, a parbola: a semente a palavra de Deus;12 e os que esto junto do caminho, estes so os que ouvem; depois, vem o diabo e tira-lhes do corao a palavra, para que se no salvem, crendo;13 e os que esto sobre pedra, estes so os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como no tm raiz, apenas crem por algum tempo e, no tempo da tentao, se desviam;14 e a que caiu entre espinhos, esses so os que ouviram, e, indo por diante, so sufocados com os cuidados, e riquezas, e deleites da vida, e no do fruto com perfeio;15 e a que caiu em boa terra, esses so os que, ouvindo a palavra, a conservam num corao honesto e bom e do fruto com perseverana.16 E ningum, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso ou a pe debaixo da cama; mas pe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.17 Porque no h coisa oculta que no haja de manifestar-se, nem escondida que no haja de saber-se e vir luz.18 Vede, pois, como ouvis, porque a qualquer que tiver lhe ser dado, e a qualquer que no tiver at o que parece ter lhe ser tirado.19 E foram ter com ele sua me e seus irmos e no podiam aproximar-se dele, por causa da multido.20 E foi-lhe dito: Esto l fora tua me e teus irmos, que querem ver-te.21 Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha me e meus irmos so aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.

22 E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discpulos e disse-lhes: Passemos para a outra banda do lago. E partiram.23 E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e o barco enchia-se de gua, estando eles em perigo.24 E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fria da gua; e cessaram, e fez-se bonana.25 E disse-lhes: Onde est a vossa f? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem este, que at aos ventos e gua manda, e lhe obedecem?26 E navegaram para a terra dos gadarenos, que est defronte da Galilia.27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demnios e no andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altssimo? Peo-te que no me atormentes.29 Porque tinha ordenado ao esprito imundo que sasse daquele homem; pois j havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso com grilhes e cadeias; mas, quebrando as prises, era impelido pelo demnio para os desertos.par 30 E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual o teu nome? E ele disse: Legio; porque tinham entrado nele muitos demnios.31 E rogavam-lhe que os no mandasse para o abismo.32 E andava pastando ali no monte uma manada de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.33 E, tendo sado os demnios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago e afogou-se.34 E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram e foram anunci-lo na cidade e nos campos.35 E saram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, ento, o homem de quem haviam sado os demnios, vestido e em seu juzo, assentado aos ps de Jesus; e temeram.36 E os que tinham visto contaram-lhes tambm como fora salvo aquele endemoninhado.37 E toda a multido da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possudos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.38 E aquele homem de quem haviam sado os demnios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:39 Torna para tua casa e conta quo grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quo grandes coisas Jesus lhe tinha feito.

40 E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multido o recebeu, porque todos o estavam esperando.41 E eis que chegou um varo de nome Jairo, que era prncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos ps de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;42 porque tinha uma filha nica, quase de doze anos, que estava morte. E, indo ele, apertava-o a multido.43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os mdicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,44 chegando por detrs dele, tocou na orla da sua veste, e logo estancou o fluxo do seu sangue.45 E disse Jesus: Quem que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multido te aperta e te oprime, e dizes: Quem que me tocou?46 E disse Jesus: Algum me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.47 Ento, vendo a mulher que no podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado e como logo sarara.48 E ele lhe disse: Tem bom nimo, filha, a tua f te salvou; vai em paz.49 Estando ele ainda falando, chegou um da casa do prncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha j est morta; no incomodes o Mestre.50 Jesus, porm, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: No temas; cr somente, e ser salva.51 E, entrando em casa, a ningum deixou entrar, seno a Pedro, e a Tiago, e a Joo, e ao pai, e a me da menina.52 E todos choravam e a pranteavam; e ele disse: No choreis; no est morta, mas dorme.53 E riam-se dele, sabendo que estava morta.54 Mas ele, pegando-lhe na mo, clamou, dizendo: Levanta-te, menina!55 E o seu esprito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.56 E seus pais ficaram maravilhados, e ele lhes mandou que a ningum dissessem o que havia sucedido.

 
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